Produtos white label: entenda mais sobre esse modelo de negócio!

A princípio, produtos white label podem ser confusos de compreender. Contudo, a explicação é mais simples do que parece.

Direto ao ponto, eles são soluções desenvolvidas por uma empresa que autoriza a revenda por marcas parceiras.

Isso resulta em mais vendas, expansão de mercado e até economia de custos, uma vez que o contratante não precisa ter uma estrutura completa para operar seu negócio.

Ficou curioso?

Neste artigo, somos convidados a conhecer um modelo de negócio prático e eficiente, a fim de nos livrarmos daqueles pensamentos que empreender é uma missão quase impossível em nosso país.

Venha com a gente entender como funcionam as empresas de white label.

Antes de mais nada, o que são produtos white label?

Basicamente, produtos white label são criados por uma determinada empresa que autoriza a revenda dessas soluções para uma marca parceira.

Em outras palavras, consiste em uma ferramenta, comumente oferecida por fintechs as a service, que permite que vários negócios comercializem a sua tecnologia e serviços para desenvolvimento das suas soluções financeiras.

Ou melhor: é um software pronto para uso, que diminui o capital necessário para a fabricação, e que pode facilmente ser adaptado de acordo com as necessidades de cada companhia.

Os benefícios desse modelo de negócio

Quem investe em uma plataforma white label está apto a usar comercialmente toda a operação para conceder aos seus consumidores recursos completos e diferenciados.

O que traz mais agilidade para a companhia, uma vez que o empresário conta com integração completa e preparada para uso.

Ademais, sua empresa economiza dinheiro que seria aplicado em recursos humanos e tecnologia para o desenvolvimento dessa solução.

Outro ponto importante é a possibilidade de poupar tempo, que pode ser aproveitado em outras demandas da empresa, como arquitetura, design e testes de solução.

Por fim, a tecnologia aumenta a satisfação e a retenção dos consumidores. Como assim?

Explicamos:

Com o melhor aproveitamento do tempo, a sua companhia pode pensar em estratégias para personalizar a ferramenta, de modo que ela tenha a sua própria identidade visual.

Dessa maneira, você aumenta a interação com o consumidor.

Este estudo da CX TRENDS 2022 revela inclusive que 97% dos clientes gastarão mais com empresas que personalizam o atendimento.

Logo, essa estratégia não pode ser ignorada em sua companhia, uma vez que ela afeta diretamente o faturamento do seu negócio.

Como surgiram os produtos white label?

Vamos viajar no tempo?

Foi no final da década de 1980 que o Hip Hop causou transformações no universo musical, sobretudo, nos Estados Unidos.

Por lá, os americanos usavam discos com hits populares. DJs criaram versões autorais, remixando e misturando trechos das músicas.

Todo o processo, porém, era conduzido de maneira clandestina, até que algumas gravadoras visualizaram ali uma possibilidade para testar novas canções com baixo investimento.

Reuniram, assim, dados sobre os DJs mais importantes e começaram a enviar discos repletos de faixas white label, isto é, faixas brancas.

Essa concessão das gravadoras e artistas indicava que os DJs poderiam alterar as músicas sem restrições, construindo versões e tocando, com elas, em eventos.

Aos poucos, o termo white label foi expandindo o mercado, mas sempre com a ideia de permissão de uso.

Até que, em 2001, ocorreu o ponto da virada. Uma companhia importante no varejo digital começou a oferecer telefones para que outras marcas revendessem produtos próprios.

Assim, iniciou-se o modelo white label na internet.

Como funcionam os produtos white label?

Voltando aos tempos modernos, os produtos White Label operam com base na integração entre empresa responsável pelo produto e, caso ocorra revenda da solução, de um consumidor final.

É uma dinâmica na qual todos ganham, veja só:

• Desenvolvedora: potencializa suas vendas;
• Contratante: economiza investimentos com estrutura de um segmento que não tem conhecimento e lucra em cada negociação;
• Cliente: acessa uma solução com facilidade e mantém um relacionamento com a companhia em que já confia.

Exemplos de Empresas de white label

Para ilustrar essa operação, vamos a um exemplo prático de white label.

Suponha que você tem o desejo de ser empreendedor digitalmente e tem como objetivo oferecer crédito rápido para ajudar empresas a construírem sonhos.

Para iniciar esse tipo de negócio, será preciso criar uma plataforma completa, o que exige habilidades sobre programação, webdesign, marketing digital, entre outros.

Na sequência, você percebe que o investimento em um negócio próprio implica em um capital maior do que o planejado, tanto em mão de obra quanto de tempo para a construção da tecnologia.

Em vez de seguir com esse projeto, decide encontrar opções no mercado e, um dia, uma plataforma de capital de giro lhe faz uma proposta.

Ela vai proporcionar uma estrutura completa para tirar a sua ideia do papel, oferecendo um modelo para que seu time adicione a sua marca e venda direto ao consumidor final.

Está aí um exemplo prático de White Label: a relação entre Gyra+ e Toolbox.

Resumidamente, a primeira oferece toda a estrutura para que a segunda conceda aos clientes um plano de esteira de crédito para o negócio deles.

Assim, ela aumenta as vendas, economiza investimentos e melhora a retenção de clientes.

Quais são os tipos de produtos White Label? Conheça 6 opções

Uma vez entendido como funciona uma solução white label, vamos apresentar outros tipos de produtos que podem ser usados com base nessa dinâmica. Aqui estão os principais:

1. Desenvolvimento de aplicativos personalizados;
2. Loja virtual ou e-commerce;
3. Oferta de conteúdo digital (vídeos, textos, e-books, etc.);
4. Clubes de assinaturas;
5. Banco White Label;
6. Hospedagem de sites na nuvem (local de armazenamento na internet).

A propósito, até o segmento Pet está surfando na onda de produtos white label.

Marcio Waldman, fundador e CEO da Petlove, disse em um artigo publicado na Forbes que o mercado é mal explorado e, por isso, optou por ajudar empreendedores.

“Dada as circunstâncias, achei que era o momento ideal. Com a ferramenta, essas empresas podem, em cinco minutos, criar seu e-commerce customizado, vender os seus próprios produtos e os 15 mil itens do portfólio da Petlove para os seus clientes e ganhar uma porcentagem”, explica Waldman

Responsabilidades da desenvolvedora

A construção técnica, que envolve programação e arquitetura da informação, fica sob responsabilidade da desenvolvedora.

Frequentemente, essa companhia também se dispõe a solucionar problemas técnicos da plataforma, uma vez que seus parceiros não detêm o conhecimento necessário para corrigir possíveis falhas.

Nota-se ainda que empresas que pertencem a esse modelo de negócio costumam manter programas de marketing de afiliados para potencializar as vendas.

Trata-se de uma estratégia que aumenta a divulgação de um produto ou serviço, oferecendo recompensas para pessoas e empresas que ajudem nessa tarefa.

Aqui na Gyra+, inclusive, oferecemos um bônus de até R$ 1.000 por empréstimo realizado, provenientes da indicação de afiliado.

Para isso, basta compartilhar seu link com pequenas e médias empresas que querem expandir seu negócio e ganhar dinheiro com indicações concluídas.

Isso é bastante vantajoso para os negócios criadores do software, pois resulta em centenas ou até milhares de novos clientes, multiplicando as vendas e lucro.

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