11 dicas essenciais para garantir a segurança no e-commerce

E-commerce 21 de Out de 2020

Hoje em dia está cada vez mais comum realizar compras online e com uma infinidade de sites por aí, garantir a segurança no e-commerce é quase pré-requisito para manter uma boa reputação e gerar vendas. Se essa é uma preocupação sua, este artigo é para você!

Em maio de 2020, a Clearsale, empresa de soluções antifraude para os diversos tipos de segmentos, divulgou que as tentativas de fraudes em compras online aumentaram em 18% no período de um mês.

Os setores com mais tentativas de fraudes no período foram:

  • Drogaria (60%);
  • Magazines (50%);
  • Vestuário (25%).

Esses dados acendem um alerta para as lojas virtuais: é preciso garantir a segurança no e-commerce.

Porque é essencial garantir a segurança no e-commerce?

A segurança é algo sempre importante para qualquer loja. Nos estabelecimentos físicos é normal que os lojistas instalem câmeras e contratam seguranças para diminuir as chances de fraudes e roubos. Na loja virtual, essa preocupação tem que ser prioridade também.

O desafio se torna ainda maior, pois não é possível ficar “de olho” no cliente enquanto ele visita a loja virtual.

Até o usuário dar andamento a uma compra, ele é um anônimo vendo seu catálogo de produtos. Para concluir a compra, ele só precisa de alguns dados pessoais e os números do cartão. Tudo isso dificulta identificar se o dono do cartão é a mesma pessoa que está comprando, por exemplo.

Mesmo com diversas ferramentas antifraude, os números de tentativas de burlar esses sistemas continuam aparecendo, ou seja, se um site cheio de proteção pode ser “invadido”, um e-commerce desprotegido é um alvo fácil.

Além disso tudo, tem o outro lado da moeda: os consumidores também são reticentes ao pensarem que o seu e-commerce pode ser uma tentativa de pegar os seus dados para aplicar golpes.

Por isso, demonstrar a segurança no e-commerce é essencial para não sofrer uma fraude e nem espantar clientes mais desconfiados.

Formas práticas de garantir a segurança no e-commerce

Existem alguns mecanismos e ferramentas para melhorar a proteção da sua loja virtual e aumentar a segurança no e-commerce. Veja abaixo onze formas para te ajudar.

1. Certificado SSL

Esse talvez seja o mais comum em vários sites e, por isso, essencial para a segurança no e-commerce.

O certificado SSL, Secure Sockets Layer, basicamente é uma tecnologia que garante o resguardo das informações trocadas no site. Ela opera utilizando criptografia para que o seu cliente tenha certeza que as informações estejam privadas.

Ela pode ser identificada pelo cadeado verde no canto da página ou pela URL que deve conter o prefixo: “https://…”.

Essa é uma forma de fácil percepção do usuário, mas tão básica e primordial que não pode deixar de ser aplicada.

Para e-commerces ela é fundamental na hora do checkout blindando, garantindo proteção para dados pessoais e bancários dos clientes.

2. Protocolo SET

Quer implementar também um certificado de pagamento para comércio eletrônico seguro? SET (Secure Electronic Transactions) é a opção certa para você.

O protocolo SET é um recurso de segurança no e-commerce para garantir a proteção das operações monetárias em ambientes digitais.

A operação é bastante simples: este protocolo concede uma série de certificados e assinaturas digitais entre o usuário que faz a compra, a empresa e a instituição bancária, para regular a transação de pagamento do começo ao final.

Uma curiosidade sobre essa ferramenta é que ela foi desenvolvida pela Visa e Mastercard, empresas do setor de pagamento, em parceria com outras três gigantes da tecnologia: Netscape, IBM e Microsoft.

3. Espelhamento de servidor

O espelhamento de servidor é outra ferramenta muito útil para aumentar a segurança no e-commerce, pois permite a realização de um backup de informação do banco de dados do site.

Em suma, ele funciona criando réplicas de servidores paralelos. Isso permite que caso algum deles apresente alguma falha que pode representar uma tentativa de invasão, outro servidor seja ativado imediatamente, dificultando  as diferentes formas de fraudes.

4. Selos

Os selos servem para melhorar a segurança no e-commerce, mas principalmente sua reputação com os clientes. Os mais reconhecidos são:

Ebit

Este selo funciona como forma de avaliação. O Ebit permitirá que os seus clientes avaliem a experiência dentro do seu e-commerce, levando em conta toda a jornada de compra de quem comprou, incluindo o pós-venda.

Existem selos que variam nas classificações: Bronze, Prata, Ouro e Diamante, sendo essa última um grau altíssimo de credibilidade.

Site Blindado

O selo Site Blindado funciona como uma espécie de detetive. Ele serve para escanear possíveis ataques e invasões aos dados fornecidos pelos seus clientes, incluindo o rastreamento de malwares que evita infecções e envia diagnóstico do seu e-commerce.

É um selo que gera alta credibilidade por ser utilizado por grandes marcas de e-commerce do mercado como:

  • Americanas,
  • Submarino,
  • Polishop, por exemplo.

Leia também: Como vender na Americanas: TUDO o que você precisa saber para começar

No final do ano é normal que as datas comemorativas e a já tradicional Black Friday aqueçam o mercado e aumentem o número de vendas. Por isso, esse selo se torna muito interessante para aumentar a segurança no e-commerce, principalmente, para o consumidor.

Nessa época, praticamente todos os e-commerces têm descontos, mudando o tempo todo e o cliente pode ficar inseguro sendo bombardeado com tantas variações de preço.

O certificado Black Friday Legal, emitido pela Câmara Brasileira de Negócios Eletrônicos, vai indicar ao seu consumidor que o seu site está alinhado com as boas práticas do setor junto ao código de ética que o acompanha.

5. Sistema antifraude

Esse tipo de sistema busca cruzar informações para tentar identificar possíveis incongruências que possam ser sinal de tentativa de fraude.

Através deste serviço, os dados dos clientes são levantados e o próprio sistema busca verificar se o que foi informado de fato está “batendo”.

Essas ferramentas costumam utilizar informações de cadastro como:

  • Localização: conferir os endereços de entrega e cobrança já podem dar indícios suspeitos;
  • Código de segurança do cartão: o número é uma informação que, no geral, só pode ser extraída do cartão físico, o que dá mais garantias à compra;
  • Perfil do Consumidor: alguns históricos de compra são utilizados para cruzar se esse tipo de aquisição é algo de praxe desse cliente.

6. Plataforma de e-commerce

Escolher uma plataforma confiável é essencial para a segurança no e-commerce, principalmente para quem investe na criação de toda estrutura do zero.

Caso você use uma plataforma de e-commerce que vende uma estrutura pré-montada, não deixe de conferir quais são os padrões de segurança utilizados.

Para os vendedores de marketplaces existe a vantagem de contar com uma estrutura de vendas mais robusta e pronta para usar, mas vale conhecer o que existe.

Tanto as plataformas quanto os marketplaces usam seus critérios de segurança como vantagem, então não será difícil encontrá-los nos sites oficiais.

7. Segurança em camadas

Hoje em dia, criar uma senha forte para usar nos seus acessos de forma geral é essencial.

Então, para que a segurança no e-commerce seja valorizada, adicione camadas de proteção para os acessos.

A autenticação em duas etapas é um jeito simples, mas muito eficiente que barra o acesso de intrusos com intenções maliciosas.

A autenticação é feita por meio de um código que pode ser enviado por e-mail, SMS ou por um gerador automático de senhas (ex: Google Autenticador).

Faça uma revisão das suas senhas e inclua mais camadas de proteção nos seus logins e dos funcionários.

8. Backup de dados do e-commerce

No caso de um ataque ou bug no sistema, poder recuperar as informações do e-commerce poupa bastante trabalho.

Para isso, é importante que exista um backup de dados periódico. Especialmente, se você montou seu próprio site de vendas, é essencial ter tudo arquivado.

Peça a orientação do programador do site e negocie essa tarefa extra.

Mas não delegue apenas. Saiba o que vai ser feito, onde será armazenado o backup, se o procedimento é seguro, etc.

Afinal, é seu negócio e você deve cuidar dele! #ficaadica

9. Treinamento da equipe

O treinamento da equipe também é fundamental para a segurança no e-commerce.

Isso porque, à medida que o negócio cresce, novas pessoas vão sendo incorporadas à equipe e o conhecimento precisa ser repassado.

Então, organize treinamentos que expliquem as principais ameaças e problemas relacionados à segurança. Muita brecha vem do próprio comportamento do usuário, então a equipe precisa ficar atenta.

Inclua um treinamento também sobre os padrões de segurança no e-commerce que a empresa adota e como seguir cada um.

Reforce também o cuidado ao abrir dados de trabalho no computador de casa. Não é raro as máquinas domésticas não terem a proteção adequada. Então, quando for necessário, permita que os funcionários levem os equipamentos.

10. Atualização do sistema

Quando se trata de produtos digitais, a atualização é uma atividade constante. Então, para manter a segurança no e-commerce, mantenha tudo atualizado.

Faça as atualizações no sistema de vendas, dos plugins instalados e outras ferramentas que você incluir.

Os desenvolvedores trabalham constantemente na correção de bugs e vulnerabilidades que podem evitar brechas na segurança no e-commerce.

11. Orientação para clientes

As brechas de segurança no e-commerce podem acontecer devido a falta de atenção dos clientes.

Para evitar que isso aconteça, inclua dicas na parte de cadastro que alertem para a importância de criar uma senha forte e, portanto, mais segura.

Alerte também para a confidencialidade das informações e para que eles tenham atenção onde compartilham suas informações online.

Com estes conhecimentos, os clientes terão mais confiança na sua empresa, além de um comportamento mais consciente no mundo online.

Leia também: Segurança nas compras online: como proteger seus clientes?

Principais ameaças e problemas segurança da informação no e-commerce

Todos as dicas de segurança no e-commerce acima vão contribuir para evitar diversas ameaças conhecidas hoje como:

Fraudes financeiras

Os hackers aproveitam as falhas de segurança no e-commerce e fazem transações não autorizadas e não rastreáveis, gerando uma grande dor de cabeça.

Por isso, é importante ficar atento às informações digitais do seu negócio para não cair em fraudes financeiras.

Spam

Nos e-mails de spam se escondem verdadeiras armadilhas. Tenha atenção a tudo que chega na sua caixa de entrada e nunca clique em links de e-mails desconhecidos.

Um clique basta para que um vírus seja instalado e todas as informações sigilosas da empresa fiquem vulneráveis a ataques.

Phishing

O phishing é uma técnica usada para roubar dados na qual os hackers usam sites ou e-mails falsos para ter acesso às informações financeiras e pessoais dos usuários.

As fraudes estão cada vez mais profissionais, então saiba quais são as formas do seu banco de fazer contato e, na dúvida, nunca confirme informações online.

Injeções de SQL

As injeções de SQL são um tipo de ataque que tem como objetivo acessar um banco de dados, por meio de formulários de envio de consulta.

Por meio de uma falha, eles incluem um código malicioso em seu banco de dados, coletam os dados e depois os excluem.

Cavalos de Tróia

Desde que a internet chegou, o Cavalo de Troia existe e, pior, ele tem variantes.

Essa é uma das piores ameaças à segurança no e-commerce porque esse tipo de vírus rouba informações confidenciais dos computadores com muita facilidade.

Então, todo mundo na empresa deve ter cuidado com o que baixa no computador e nos cliques que dá nos e-mails.

Gostou de aprender mais sobre segurança no e-commerce?

A cada dia as tentativas de fraude são aprimoradas, por isso, aplique o máximo de dicas que puder para aumentar o nível de segurança do e-commerce da sua empresa o quanto antes.

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