Open Banking: empréstimo sem burocracia e barato para a sua empresa. Entenda!

Capital de Giro 25 de Nov de 2022

Você sabia que o Open Finance permite encontrar serviços financeiros mais atrativos, reduzindo custos para sua empresa? Antes isso não era possível, sem o compartilhamento de seus dados entre as instituições financeiras.

Se você é empreendedor, é bem provável que, pelo menos uma vez, você precisou recorrer a algum tipo de empréstimo ou linha de crédito para financiar o seu modelo de negócio, certo?

Então você deve saber o quão burocrático esse processo pode ser. Na busca por um empréstimo mais barato, com juros menores, é comum ter que apresentar uma série de comprovantes, demonstrativos e outros documentos que esclareçam a atual situação financeira da sua empresa para a instituição provedora de crédito.

Porém, com o open banking, ficou bem mais fácil ter acesso a empréstimos a partir do compartilhamento dos seus dados bancários entre as instituições financeiras.

De acordo com um estudo feito pela Serasa Experian, estima-se que, em 5 anos, o Open Banking deve facilitar a concessão de R$ 760 bilhões em crédito para pessoas físicas e jurídicas.

Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o que é e para que serve o open banking. Afinal, será que o Open Banking vale a pena?

Convidamos você a continuar a leitura e descobrir nas próximas linhas como conseguir empréstimo com open banking e as vantagens que essa novidade oferece.

Afinal, o que é Open Banking?

Podemos definir o que é Open Banking como um sistema que torna possível que o cliente compartilhe todos seus dados e registros bancários com outras instituições.

Idealizado e criado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), é a base regulatória do sistema financeiro aberto estabelecida por meio de um conjunto de regras e tecnologias, que permitiu o compartilhamento de dados de pessoas físicas e jurídicas entre os bancos, de forma segura, ágil, conveniente e padronizada.

Ou seja, o cliente pode pegar todas as suas informações de um determinado banco e levar para outro banco, evitando ter que fazer tudo de novo - do zero - com a nova instituição da sua escolha.

A princípio, essa cambialidade de dados e informações bancárias só era possível ocorrer entre bancos e instituições financeiras. Porém, como veremos mais à frente, o Banco Central decidiu expandir essa possibilidade para outras empresas financeiras, como plataformas de investimento, corretoras de seguros, fundos de previdência e de pensão, entre outras.

Quando começa o open banking?

O Open Banking teve início no ano de 2021 e foi implementado pelo Banco Central em 4 fases.

Como você já sabe, o objetivo do Bacen ao implementar o Open Banking no Brasil foi o de dar maior liberdade para que pessoas físicas e jurídicas pudessem levar as suas informações bancárias e financeiras para onde bem entendessem.

Fase 1

Em fevereiro de 2021, o Bacen deu início à primeira fase de implementação do Open Banking no Brasil. Nesse momento inicial, as instituições financeiras participantes disponibilizaram os dados referentes aos seus produtos e serviços e canais de atendimento.

O compartilhamento dos dados dos clientes ainda não se deu na primeira fase do Open Banking.

Fase 2

Já em agosto daquele mesmo ano, os clientes dos bancos puderam dar início ao compartilhamento de seus dados pessoais e financeiros com outras instituições financeiras. Isso só é possível mediante a autorização do titular das conta.

Fase 3

A terceira fase do Open Banking no Brasil teve início em outubro de 2021. Aqui, os usuários passaram a conseguir realizar pagamentos Pix em ambientes virtuais fora do banco, como em aplicativos de mensagens instantâneas.

Fase 4

Em dezembro, a quarta fase tornou possível que as instituições financeiras participantes compartilhassem dados sobre produtos e serviços de seguros, carteira de investimentos, câmbio e outros.

Open Finance: o que é?

A fim de incluir demais instituições financeiras, como as fintechs de crédito, corretoras de valores, casas de câmbio, fundos de previdência e companhias de seguro, etc, o termo Open Banking evoluiu para o Open Finance.

Se com o Open Banking o compartilhamento de dados só era permitido entre bancos e instituições financeiras, no Open Finance essa troca de informações inclui também as corretoras de seguros, os fundos de previdência, casas de câmbio e várias outras instituições que oferecem serviços financeiros.

Contas pagas, extratos, empréstimos, salários, transferências, padrão de gastos, serviços bancários contratados, dados pessoais. Tudo isso passa a pertencer ao próprio cliente pessoa física ou jurídica.

Ele passa a ser o verdadeiro dono de todo o histórico de informações bancárias que foram construídas ao longo do relacionamento entre ele e o seu banco.

E, mediante o seu consentimento, ele decide quando, como e com quem compartilhar seus dados para obter vantagens em produtos e serviços financeiros, como empréstimos, seguros, investimentos, portabilidade bancária, etc.

Como funciona o Open Finance?

O Open Finance funciona através de uma tecnologia chamada de API (Interface de Programação de Aplicativos), que é um conjunto de definições e protocolos que possibilitam a comunicação e compartilhamento de dados entre diferentes sistemas e aplicações.

No Open Finance, as instituições financeiras devem disponibilizar suas APIs abertas para permitir que os dados dos clientes possam ser compartilhados, de forma padronizada, com outras empresas autorizadas.

Essa tecnologia faz com que somente as informações necessárias e permitidas pelo cliente sejam compartilhadas entre os sistemas, garantindo a segurança dos dados e maior agilidade em todo o processo.

Portanto, ao contratar um produto ou serviço por meio de um canal digital, as instituições participantes do Open Finance disponibilizam um ambiente seguro para os clientes autorizarem o compartilhamento de seus dados.

Com os dados no sistema, as instituições conseguem consultar instantaneamente essas informações para entender melhor o perfil do cliente e oferecer produtos e serviços personalizados de acordo com a sua necessidade.

Quais informações podem ser compartilhadas?

O compartilhamento dos dados seguiu, gradativamente, o cronograma de implementação do Open Finance até ser totalmente concluído em outubro de 2021. Em linhas gerais, atualmente é possível compartilhar:

Dados cadastrais

Nome completo, CPF, CNPJ, endereço, telefone, data de nascimento, estado civil, dados do cônjuge, grau de escolaridade e etc.

Informações de renda

Comprovante salarial e histórico de faturamento

Dados transacionais

Perfil de consumo, capacidade de compra, movimentação de conta corrente e/ou conta poupança

Informações de produtos e serviços

Transações relacionadas a cartões de crédito, operações de crédito, seguros, previdência, capitalização, operações de câmbio e investimentos.

Como usar o Open Banking para empréstimo? Exemplo

Agora que você já sabe o que é e para que serve o open banking, trouxemos aqui um exemplo prático para esclarecer como é possível utilizar o open banking para empréstimo.

Vamos criar um exemplo. Você é correntista de um banco e deseja contratar um empréstimo. Seu banco irá oferecer uma proposta baseada em seu histórico financeiro e relacionamento. Mas vamos supor que você queira comparar as taxas com fintechs de crédito e outros bancos.

Nesse caso, como você ainda não possui relacionamento, seria necessário ou abrir uma conta e construir esse histórico ou fornecer essas informações de alguma outra forma, tornando o processo demorado e burocrático.

Com o empréstimo via Open Banking, você pode autorizar o compartilhamento dessas informações, digitalmente, com quaisquer instituições que desejar e “pular” essa etapa.

Veja também: Golpe do empréstimo consignado: como não cair?

Quais os benefícios do Open Finance?

Será que o Open Banking vale a pena?

Como você pôde conferir até aqui, o Open Finance garante maior autonomia para que as pessoas - físicas e jurídicas - possam levar seus dados e o histórico financeiro para qualquer instituição financeira e não apenas bancos. Isso inclui fundo de previdência, corretora de seguros, empresas que concedem empréstimos, entre outras.

Essa liberdade talvez seja o principal benefício do Open Finance, mas definitivamente não é o único.

Para o ecossistema financeiro como um todo, o Open Finance aquece a competitividade no setor e estimula a inovação possibilitando o desenvolvimento de novos modelos de negócios.

Os grandes beneficiados são os clientes, pessoas físicas e jurídicas.

Confira abaixo uma lista com as principais vantagens desse sistema:

1 - Controle das suas próprias informações

Você, enquanto cliente do banco, consegue exercer maior controle sobre seus dados e informações financeiras, podem compartilhá-los com quem quiser e quando achar conveniente.

2 - Portabilidade de relacionamento entre instituições

Não é mais necessário começar tudo de novo completamente do zero quando for se relacionar com um novo banco, instituição financeira ou empresas prestadoras de serviços financeiros.

3 - Facilidade em comparar produtos e serviços financeiros

Se você quiser utilizar o sistema Open Banking para empréstimo, fica muito mais fácil comparar quais instituições oferecem as melhores condições de acordo com as suas necessidades.

4 - Maior personalização de ofertas de acordo com seus perfis

As ofertas de empréstimo no Open Banking e de qualquer outro tipo de serviço financeiro podem ser feitas de maneira mais personalizada, considerando as necessidades específicas do seu negócio.

5 - Rapidez e facilidade nos processos que antes eram burocráticos

A burocracia é um dos principais empecilhos que os empreendedores enfrentam quando precisam ter acesso ao crédito. No caso do empréstimo via Open Banking e outros serviços, há uma considerável desburocratização dos processos.

6 - Transparência e segurança nas transações financeiras.

Usar o Open Banking para empréstimo e para qualquer outro serviço financeiro é bastante seguro. O compartilhamento de informações ocorre de maneira transparente e somente mediante a sua autorização.

7 - Redução de custos

A partir do Open Finance, fica muito mais barato para o cliente ter acesso a produtos e serviços financeiros. Você consegue negociar com mais facilidades taxas menores e que façam mais sentido para atual situação financeira do seu modelo de negócio.

8 - Maior competitividade no mercado

O Open Finance expandiu o leque de empresas e instituições financeiras que podem ter acesso ao compartilhamento dos seus dados financeiros.

Dessa forma, aumenta-se a competitividade nesse mercado e você só tem a ganhar com isso. É porque, com mais players disponíveis, cresce o seu poder de barganha para negociar condições mais favoráveis para o seu negócio, principalmente no caso de Open Banking para empréstimo.

Open Finance é seguro?

Sim. Afinal, o sistema é supervisionado pelo Banco Central, que determinou uma série de normativos de segurança que toda instituição participante do Open Finance deve seguir, como a Política de Segurança Cibernética e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Mas quando se trata de dinheiro e dados pessoais, todo o cuidado é pouco. Por via das dúvidas, sempre é recomendado ler com cautela todos os termos e políticas no momento da autorização do compartilhamento, quando são apresentados as condições de uso e segurança.

Vale ressaltar que o compartilhamento de informações é algo que somente você pode fazer, podendo cancelar a qualquer momento.

Fique atento: Conheça os golpes mais comuns da internet e como não cair neles

Open Finance na GYRA+

Quem empreende e já solicitou um empréstimo para sua empresa sabe que todo o processo pode demorar dias, desde a avaliação até o desembolso. Afinal, não é um processo simples e considera uma série de fatores como a consulta do CNPJ e CPF nos cadastros de proteção ao crédito, análise de faturamento, verificação dos sócios, etc.

Aqui na GYRA+, nós utilizamos o Open Finance justamente para reduzir essa complexidade e agilizar o processo de avaliação de crédito da sua empresa. Com essa tecnologia a análise é realizada em poucos minutos, e conseguimos oferecer uma proposta personalizada de acordo com a capacidade de pagamento de cada cliente.

Após a solicitação e cadastro, pedimos para os clientes conectarem contas de bancos e de plataformas parceiras em um ambiente seguro, chamado de Portal do Cliente. Com a autorização, os dados ficam disponíveis para consulta e são utilizados para a avaliação de crédito. O mais importante é que é um processo seguro, e a consulta é realizada em modo somente leitura. Isso quer dizer que não temos permissão para modificar ou realizar operações nas contas.

Atualmente disponibilizamos para integração as principais contas bancárias PJ e plataformas como meios de pagamento e maquininhas de cartão, marketplaces (vendas online) e ERPs (sistemas integrados de gestão).

Veja a seguir a lista completa:

Contas bancárias

  • Banco do Brasil
  • Caixa Econômica Federal
  • Itaú Empresas
  • Bradesco Empresas
  • Santander

Meios de pagamento

  • Stone
  • Getnet
  • Rede
  • Cielo
  • PagSeguro
  • SumUp
  • Pagar.me
  • MercadoPago
  • PayPal
  • Iugu
  • Moip (wirecard)

Marketplaces

  • MercadoLivre
  • iFood
  • Americanas.com
  • Submarino
  • Carrefour
  • Casas Bahia
  • Ponto
  • Shoptime

ERP

  • Bling!
  • Conta Azul

Conclusão

O Open Finance é uma realidade que chegou para ficar e traz muitos benefícios para quem autorizar o compartilhamento de seus dados. Como toda novidade, muitas incertezas ainda podem existir. Mas aos poucos, será algo tão normal quanto a primeira vez que utilizou o internet banking para resolver algum assunto, ao invés de ir até uma agência bancária.

Para ajudar nesse período de transição, contamos com um time de atendimento preparado para esclarecer suas dúvidas e auxiliar no processo de compartilhamento dos dados para a avaliação de crédito.

Converse com um especialista para entender como a GYRA+ pode lhe ajudar a conseguir um empréstimo com condições melhores para seu negócio.

Desde 2017, conseguimos ajudar 5 mil empresas como a sua com mais de R$140 milhões em capital de giro. Clique aqui para solicitar uma proposta de crédito.

E recentemente lançamos o Toolbox. Trata-se de uma solução que permite organizar a sua operação de crédito em módulos, no estilo “credit as a service”.

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