Fontes do capital de giro: 8 opções para compor o CG da sua empresa

O capital de giro é um fator de extrema relevância para manter uma empresa funcionando e dar o fôlego financeiro necessário para investir no crescimento do negócio.

Porém, nem sempre as vendas vão bem o suficiente para criar uma reserva robusta de recursos. Nesses casos, é necessário recorrer a opções de financiamento do capital de giro.

Existem diferentes fontes do capital de giro às quais você pode recorrer para garantir o pleno funcionamento da empresa e custear a operação enquanto suas contas a receber não entram no caixa.

Neste artigo, vamos apresentar algumas das principais maneiras de conseguir crédito para capital de giro.

Continue a leitura para descobrir as vantagens e desvantagens de cada uma dessas opções e escolher a mais adequada para o seu modelo de negócio.

O que é o capital de giro?

Antes de mostrarmos quais são os tipos de fontes de financiamento do capital de giro, é importante relembrarmos o que é o capital de giro.

O CG é uma reserva financeira que toda empresa precisa ter para conseguir arcar com todas as despesas operacionais do negócio enquanto os valores a receber não entram em caixa.

Manter um sólido capital de giro é indispensável para garantir a saúde financeira e sobrevivência da empresa nos períodos de baixas vendas.

Vale a pena pontuar também que capital de giro não é o mesmo que capital social. Este segundo se refere ao montante necessário para dar o pontapé inicial na sua empresa e iniciar as operações.

Veja também: Entenda o que é capital fixo e capital de giro e a principal diferença entre os dois

Fontes do capital de giro: como conseguir recursos para o CG da sua empresa?

Bom, existem diferentes fontes de recursos para capital social e capital de giro. A partir delas é possível obter acesso a linhas de crédito para compor uma sólida reserva de liquidez e atender as necessidades de caixa do seu modelo de negócio.

Confira a partir de agora uma lista com as principais opções de financiamento de capital de giro:

1 - Bancos tradicionais privados

Um dos tipos de fontes de financiamento mais comuns são os bancos tradicionais privados.

Muitas dessas instituições possuem uma área dedicada a atender as necessidades de crédito de pessoas jurídicas.

No entanto, o preço cobrado nessas linhas de crédito costuma ser um pouco salgado. Nem sempre você vai encontrar juros convidativos; o montante total devolvido pode chegar a ser o dobro do valor inicial contratado.

Portanto, fique atento e avalie com cuidado as ofertas de crédito dos bancos particulares.

2 - Bancos tradicionais públicos

Os bancos tradicionais públicos também são considerados fontes interessantes para capital de giro.

Assim como os bancos particulares, essas instituições públicas (como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES) possuem produtos e serviços direcionados aos empreendedores.

Porém, os juros cobrados pelos bancos tradicionais públicos tendem a ser menores que nas instituições privadas.

3 - Bancos digitais

Outra forma de captar recursos para compor o seu capital de giro é por meio dos bancos digitais.

A principal vantagem que esses bancos têm sobre os tópicos 1 e 2 é a menor burocracia para liberação de linhas de crédito.

Pelo próprio celular você consegue abrir uma conta em um banco digital e solicitar um empréstimo. Toda a documentação é enviada virtualmente, assim como a análise de crédito.

As taxas de juros nos bancos digitais também costumam ser menores que nas instituições tradicionais.

4 - Fintechs de capital de giro

As fintechs são empresas especializadas em prestar serviços financeiros por meio da tecnologia.

No caso das fintechs de capital de giro, elas são especializadas na liberação de recursos para compor reservas financeiras robustas de diferentes empresas.

Elas geralmente apresentam uma operação bastante enxuta, o que permite oferecer para os clientes condições e taxas vantajosas em suas linhas de crédito.

A desburocratização também é uma característica das fintechs de capital de giro.

5 - Captação de novos sócios

Você também pode conseguir recursos para o seu capital de giro a partir de captação de novos sócios para a sua empresa.

Nesse caso, uma pessoa interessada no potencial do seu modelo de negócio aceita fazer um investimento e se tornar um dos donos da empresa. Em troca, ele passa a receber parte dos lucros. O ideal é que esse sócio seja alguém da sua confiança.

6 - Amigos e familiares

Amigos e familiares também podem emprestar o dinheiro que você precisa para fortalecer o seu capital de giro.

Algumas pessoas não gostam de misturar negócios com parentes e amigos. No entanto, o combinado não sai caro. Por mais próximo que você seja dessas pessoas, não se limite ao acordo boca a boca; prefira formalizar o empréstimo por meio de um documento legal.

7 - P2P

Você já ouviu falar em empréstimo coletivo?

Na modalidade P2P - peer-to-peer - você acessa uma plataforma digital que conecta credores àqueles que precisam de crédito.

Você faz um cadastro, envia uma proposta e, se alguém se interessar, poderá aceitar sua solicitação e emprestar a quantia que você precisa para o seu capital de giro.

Essa é uma opção menos burocrática e muito indicada para empresas com pouco tempo de mercado.

8 - Antecipação de recebíveis

A antecipação de recebíveis é uma prática em que você antecipa o dinheiro das suas contas a receber, reduzindo o prazo original.

Ao fazer isso, o dinheiro de cheques e vendas feitas a prazo, por exemplo, é depositado à vista na sua conta. Porém, é descontado um percentual nessa operação.

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