Por que implementar ações de educação financeira para as empresas é importante?
Uma pesquisa divulgada em setembro do ano passado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) revelou que 67% dos brasileiros não conseguem guardar dinheiro no fim do mês. O número demonstra o que já é discutido há muito tempo: o Brasil é o país do consumo. E este é só um dos motivos que tornam cada vez mais importante a presença da educação financeira para as empresas.
No dia a dia corporativo, preocupações como administrar o fluxo de caixa e calcular o capital de giro são frequentes na hora de organizar financeiramente a empresa. E por que não levar princípios de finanças também para os colaboradores?
Vantagens da educação financeira para as empresas
Incluir a educação financeira nas empresas traz benefícios não somente para as pessoas, mas para o desempenho da companhia. Estruturar um programa de aconselhamento e organização para finanças pessoais é uma forma de engajar os colaboradores. Confira abaixo vantagens de aderir a esta tendência.
Ganho de produtividade
Funcionários que estão com as contas em dia tendem a ser mais felizes e, consequentemente, mais produtivos. É o que destaca Amir El-Kouba, CEO e consultor master da El-Kouba Consultoria Empresarial, em entrevista ao Jornal Estado de Minas:
“Programas de educação financeira têm sido amplamente aplicados nas organizações que se preocupam não apenas com a produtividade dos seus processos, mas com a qualidade de vida dos seus colaboradores. Ninguém consegue se concentrar em desenvolver um bom trabalho na empresa quando o aluguel está atrasado ou quando o cobrador bate à sua porta”.
Ou seja: quando as contas fecham no final do mês, é mais fácil estar focado e tranquilo para dedicar esforços ao trabalho.
Menor rotatividade
Outro problema que pode ser solucionado quando os empresários investem na educação financeira de seus colaboradores é o índice alto de rotatividade. Em muitos casos, a pessoa endividada busca a demissão como forma de ter recursos suficientes para arcar com as dívidas.
Uma equipe comprometida e capacitada é essencial para melhorar uma empresa. Portanto, quem deseja reter os talentos no próprio time, deve encarar a educação financeira como aliada.
Qualidade de vida
Empresa consciente se preocupa com o bem-estar de seus colaboradores. Estimular a equipe a cuidar da saúde financeira acarreta em mais qualidade de vida para todos. Os empregados passam a realizar mais sonhos, conquistam objetivos pessoais e alcançam metas, além de aprenderem lições sobre planejamento.
Estes ensinamentos impactam no desempenho profissional, incentivando a consciência, por exemplo, de cuidar dos recursos da empresa.
Motivação
Uma coisa leva a outra: colaboradores com as finanças em dia e satisfeitos por realizarem sonhos próprios e das famílias, conseguem ter mais foco na carreira. Assim, estarão ainda mais motivados a trabalharem para chegarem mais longe e atingirem novos objetivos.
Clima favorável
No fim das contas, a educação financeira para as empresas se reflete na melhoria do clima organizacional. As pessoas ficam mais tranquilas por estarem com as contas em dia, sentem-se mais motivadas a trabalharem pela expansão da companhia, cumprem seus objetivos de vida e, consequentemente, convivem com maior harmonia com os demais colegas.
Dicas para instaurar um programa de educação financeira para as empresas
Muitas empresas já compreenderam o papel que possuem junto às equipes para conscientizar seus colaboradores quanto à organização das finanças pessoais. Mas, por se tratar de uma ação ainda pouco desenvolvida pela maioria das organizações, é comum que este processo desperte dúvidas.
Com planejamento e ajuda, no entanto, é possível estruturar um programa de educação financeira assertivo e que vai, verdadeiramente, contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores. Listamos abaixo alguns pontos que devem ser observados neste momento.
- Planejamento: antes de contratar um programa de educação financeira, por exemplo, é fundamental avaliar o perfil da organização. Ou seja, analisar a estrutura e perfil dos trabalhadores. Idade, escolaridade, estilo de trabalho: tudo isso interfere na hora de decidir qual será a abordagem mais adequada para que o projeto alcance os efeitos desejados.
- Engajamento: a educação financeira para as empresas deve englobar toda a organização. Até mesmo os níveis hierárquicos elevados, com salários mais altos, podem usufruir deste benefício. Gerir o próprio dinheiro é importante em qualquer fase da vida. Não deixar ninguém de fora nesta hora é o mais indicado.
- Plano amplo: começar com pequenas ações, como consultorias pontuais e workshops sobre finanças pessoais é interessante, mas a empresa pode ir além. Envolver a família dos colaboradores, oferecer suporte e acompanhamento personalizado até que ele aprenda a lidar com seu orçamento doméstico sozinho são medidas interessantes. Imagine, por exemplo, desenvolver eventos ou ações de educação financeira infantil? Aprender a lidar com dinheiro desde cedo ajuda a formar um cidadão mais consciente de seus limites e necessidades.
- Empréstimo consciente: caso a empresa decida oferecer empréstimo consignado aos colaboradores, por exemplo, é essencial destacar os critérios que devem ser considerados. Assim como uma organização precisa ponderar sobre quando fazer empréstimo, os indivíduos também precisam estar atentos. O financiamento deve ser usado de forma consciente, tendo em vista que ele terá a renda comprometida mensalmente para quitar os valores devidos.
Conversar sobre dinheiro é algo delicado para muita gente. Portanto, não é incomum que os colaboradores sejam resistentes às primeiras tentativas das empresas de implantarem um programa de educação financeira.
Em muitos casos, as pessoas se sentem incomodadas em revelar que estão passando por dificuldades financeiras, que possuem dívidas ou que não têm controle do orçamento doméstico. Superar este tabu é um desafio para as organizações, mas que pode ser superado com diálogo e paciência.
A principal dica para que apostar na educação financeira para as empresas e assegurar que a iniciativa será bem-sucedida é manter o diálogo aberto. Ações de comunicação com os empregados, que deixem claro os objetivos do programa e reforcem os benefícios trazidos por esta medida são fundamentais. Começar reunindo pequenos grupos também é eficaz: aos poucos, eles podem engajar outros colegas a participarem.
No vídeo do canal TV DSOP, o especialista Edward Cláudio Júnior comenta os principais erros das empresas ao implementarem um programa de educação financeira para seus colaboradores.
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