O que é Open Banking? Conheça os benefícios para as empresas e clientes!
O que é Open Banking e como funciona? É exatamente sobre isso que vamos falar neste artigo!
Basicamente, trata-se de um sistema de compartilhamento de dados entre instituições financeiras.
Seu objetivo é trazer inovação para o mercado financeiro, promover a concorrência, e melhorar a oferta de produtos e serviços para o consumidor.
Apesar de ter completado apenas um ano em 1º de fevereiro de 2022, a iniciativa criada pelo Banco Central do Brasil já recebeu uma resposta positiva, tanto dos clientes quanto das empresas.
Veja só os números:
👉 65% dos brasileiros afirmaram estar dispostos a autorizar o compartilhamento de seus dados, segundo a Quanto;
👉 Bancos devem investir R$ 35,5 bilhões em tecnologia em 2022, diz Federação Brasileira de Bancos (Febraban);
👉 Open Banking deve injetar R$ 94 bi em crédito a pessoas físicas em 5 anos, diz Serasa
Ficou curioso?
Então, continue lendo este artigo e conheça tudo sobre Open Banking.
Antes de mais nada, o que é open banking?
O Open Banking consiste em uma série de regras e tecnologias que permitem o compartilhamento de dados e serviços de consumidores entre bancos graças a integração de seus respectivos sistemas.
Porém, fique tranquilo: não quer dizer que os seus dados estão disponíveis para todas as pessoas.
Então, como isso funciona na prática?
Imagine todo o histórico de crédito que a sua empresa construiu ao longo do tempo com um banco ou uma instituição financeira:
👉contas pagas em dia;
👉salários depositados;
👉prestações;
👉empréstimos;
👉perfil de gastos.
Imaginou?
Agora, pense o seguinte cenário:
Ao mudar de banco, suas informações ficam “presas” nesta instituição.
Ou seja: uma empresa não passa seu histórico para outra empresa.
Logo, o seu novo relacionamento precisa sempre começar do zero, criando mais barreiras para conseguir acesso a crédito e outros serviços do banco.
Ou melhor: precisava!
Afinal, com o Open Banking, o cliente toma posse de todos esses dados e os leva para a empresa de sua preferência.
>>> Open Banking completou um ano em 1º de fevereiro de 2022. Dê o play no vídeo abaixo e conheça mais detalhe dessa história:
Quais são as vantagens do Open Banking para os clientes?
Basicamente, o Open Banking padroniza o diálogo entre as instituições.
Além disso, é como se o sistema oferecesse autonomia para que o consumidor fosse dono de sua própria instituição financeira.
Como assim? Simples!
Nesse contexto, você pode:
👉 contratar crédito no Banco A, que tem menos juros;
👉 investir na corretora B, que oferece baixa taxa de corretagem;
👉 ter um cartão de crédito na instituição C, que não tem anuidade.
A vista disso, o Open Banking coloca a experiência do consumidor em primeiro lugar, bem como a diversidade e representatividade dos usuários, segundo o BC.
E quais são os benefícios para as empresas?
Aqui estão as principais vantagens do banco aberto para as empresas:
👉 identificar os melhores produtos e serviços: se um banco oferece 10% de juros anuais, outro pode trabalhar com 5%, por exemplo. Isso é possível devido aos dados que são compartilhados entre as instituições;
👉diminuir custos bancários: as instituições podem reduzir, sobretudo, juros e taxas, garantindo um diferencial competitivo no mercado;
👉 acesso aos dados dos clientes: os bancos poderão conhecer melhor o comportamento do consumidor para oferecer soluções cada vez mais personalizadas;
Como funciona o Open Banking no Brasil?
Após conhecer o que significa Open Banking e quais são os benefícios para empresas e clientes, chegou a hora de descobrir como ele será implementado.
Seu sistema opera graças a uma tecnologia padronizada e com mecanismos de segurança bem definidos.
Cada banco, empresa, fintech ou operadora de cartão segue tendo flexibilidade para lançar qualquer tipo de produto, com a tecnologia de sua preferência e implementando todas as medidas de segurança.
Porém, é necessário seguir as etapas estabelecidas pelo programa.
As principais fases são:
👉Fase 1: as instituições disponibilizam todos os dados sobre seus produtos, serviços e canais de atendimento;
👉 Fase 2: o cliente é autorizado a compartilhar seus dados pessoais e bancários com banco de sua preferência. Esse ‘acordo’, assim como o Pix, pode ser anulado a qualquer momento, sem taxas;
👉Fase 3: facilidade para fazer transferências e pagamentos. O consumidor não precisa sair da plataforma atual, como aplicativos de mensagens e de delivery, para fazer pagamentos;
👉Fase 4: evolução do sistema para Open Finance. Anteriormente, só os bancos poderiam aproveitar os benefícios do Sistema Financeiro Aberto. Agora, ele está liberado para empresas de seguros, fundos de investimento, operações de câmbio, empréstimos, entre outros serviços.
Tem custo?
Se por um lado, o cliente não pagará nada ao solicitar o Open Banking.
Por outro, a instituição receptora dos dados poderá cobrar uma tarifa do consumidor somente nos produtos extras, caso o titular da conta opte por contratá-lo.
É seguro?
Sim!
Isso é possível porque o envio e recebimento de dados está protegido pela Lei Complementar n° 105/2001, do Sigilo Bancário, que impede o compartilhamento de informações para os bancos que não participam do serviço.
Além disso, nenhuma empresa está autorizada a vender ou compartilhar os dados dos usuários para outras pessoas.
Por sinal, o especialista em Tecnologia e Segurança Digital, Arthur Igreja, destaca que os usuários podem ficar tranquilos em relação ao sistema.
“É seguro e muito importante. O consumidor deixa de ficar preso na empresa A ou B e ganha mais liberdade para comparar se ele está com uma oferta razoável ou não, e consegue fazer essa migração”, explicou em entrevista ao UOL.
Exemplos de open banking: quais são as empresas que participam?
A regulamentação do Open Banking obrigou a participação de empresas que pertencem a dois grupos: (S1 e S2). São elas:
👉 S1: porte equivalente ou superior a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) ou que exerçam atividade relevante no âmbito internacional;
👉 S2: são aquelas que apresentam porte entre 1% a 9,99% do PIB.
A propósito, aqui estão as principais empresas que já iniciaram no Open Banking:
- Bradesco;
- Santander;
- Banco do Brasil;
- Caixa Econômica Federal;
- Itaú Unibanco;
- BTG Pactual;
- Ágora Corretora de Titulos e Valores Mobiliários;
- Banco Safra;
- Citibank
- XP Investimentos;
- Banco Inter;
- C6 Bank;
- Sicredi;
- Sicoob;
- Mercado Pago;
- PicPay.
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O vídeo abaixo explica como funciona a comprovação de faturamento na Gyra+:
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