O que é conciliação bancária? Da teoria à prática!

O que é conciliação bancária? Em síntese, é o ato de conferir o extrato da conta corrente do seu negócio com sua gestão financeira.

A princípio, pensamos em um processo extenso, mas na verdade, há apenas quatro passos, que inclui:

  1. Cultura de prestação de contas;
  2. Conferência de saldos;
  3. Análise dos dados;
  4. Correção e armazenamento.

Mas por quê eles são importantes?

Explicamos:

👉 Empresas que não desenvolvem um planejamento vão à falência nos primeiros cinco anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Logo, planejar não é um artigo de luxo, mas sim uma necessidade.

Em linhas gerais, é vital pensar em questões necessárias para que o negócio se mantenha aberto e gerando lucros.

E é justamente nesse ponto que a conciliação bancária atua, pois ela controla tudo o que entra e sai da conta da sua companhia.

Quer saber mais? Leia o artigo até o final e tire todas as suas dúvidas.

Antes de mais nada, o que é conciliação bancária?

Conciliação bancária é um método que compara o extrato do banco com os dados do controle financeiro interno de uma organização.

É a partir dessa prática que o gestor analisa as despesas, recebimento e o saldo disponível, verificando se as movimentações planejadas foram executadas e se os resultados são compatíveis.

Seu processo está conectado com as ações de gestão financeira de qualquer companhia, apesar de apresentar elementos próprios conforme cada negócio.

Empresas que recebem por meio de boletos, cartões de crédito ou débito, por exemplo, dependem dessa avaliação para evitar prejuízos.

Para ilustrar melhor, vamos a um exemplo:

Pense no fluxo de caixa da sua organização. Nele, os valores provenientes das vendas ou prestação de serviços caem diretamente na conta bancária da pessoa jurídica.

Logo, a conciliação atua como uma espécie de supervisor para confirmar se houve ou não o crédito esperado, bem como o débito de contas a pagar.

Esse ponto, inclusive, já é um ótimo motivo para incluir a conciliação como uma tarefa em sua rotina.

Contudo, há outras vantagens que te incentivam a usar essa estratégia no dia a dia do seu negócio.

Por que fazer conciliação de contas bancárias?

Incluir a conciliação bancária como ferramenta de controle financeiro da sua companhia é vital para evitar falhas no caixa, retrabalhos e, sobretudo, a instabilidade financeira da sua empresa.

Entre os principais benefícios desse método estão:

  • fluxo financeiro transparente: ajuda a definir estratégias com mais segurança e com base em dados consolidados;
  • projeto mais realista do fluxo de caixa: permite acesso a um saldo financeiro atualizado e completo;
  • planejamento orçamentário alinhado: procura atender as necessidades do empreendimento, assim como as exigências do mercado.

Mão na massa: exemplo de conciliação bancária

Chegamos a metade do artigo te convidando para uma proposta: imagine que no dia 13 de outubro você registrou a venda de um equipamento no valor de R$ 450.

Ao realizar a conciliação bancária você vai conferir se, neste dia ou adjacente a ele, essa quantia de fato caiu na sua conta.

Imaginou?

Agora, vamos para outro cenário.

E se você pagou algo? Também pode aplicar esse processo, veja:

No dia 23 houve a quitação de um boleto no valor de R$ 300. Essa negociação foi registrada no seu fluxo de caixa, mas precisa ter saído da sua conta.

Para comprovar esse processo, basta fazer a conciliação bancária.

Ficou entendido?

Como fazer conciliação bancária?

São apenas quatro etapas para fazer a conciliação bancária. Aqui estão as principais:

  1. Cultura de prestação de contas;
  2. Conferência de saldos;
  3. Análise dos dados;
  4. Correção e armazenamento.

Abaixo, explicamos os detalhes de cada fase. Acompanhe:

1. Cultura de prestação de contas

O ponto de partida é fazer um registro diário de todas as entradas e saídas nas contas bancárias, abrangendo tarifas e juros, se for o caso.

E isso é especialmente importante porque não há como ter controle e fazer avaliações se não houver uma cultura de prestação de contas na companhia.

2. Conferência de saldos

Conferir saldos é outra etapa essencial, embora não seja uma atividade prazerosa.

Sem isso, é mais complicado descobrir se os saldos iniciais e finais do controle interno são correspondentes aos do extrato bancário.

3. Análise dos dados

A conferência, por sua vez, não é uma ferramenta apenas para microgerenciar os números.

Pelo contrário, é essencial verificar se todas as datas batem com os registros feitos pelo controle interno. Assim, diminui o risco de ser multado por atrasos, por exemplo.

💡 Análise de Dados: entenda na prática e conheça os seus 4 principais tipos

4. Correção e armazenamento

Enfim, corrija qualquer incompatibilidade entre os dados do controle interno e da conta bancária.

Lembre-se de guardar notas fiscais, extratos e comprovantes de pagamento, assim, terá acesso às informações a qualquer momento.

💡 Leia mais:

Conciliação bancária ou manual: qual é a melhor?

Basicamente, há duas maneiras de fazer a conciliação bancária. São elas:

  1. Manual;
  2. Automatizada.

Vem cá entender como cada uma funciona:

Conciliação bancária manual

Prefira fazer a conciliação bancária em programas de planilhas, como o Excel, para evitar erros de cálculos e também para conseguir executá-los mais rápido.

Ao perceber uma anomalia, faça a correção imediatamente.

Caso identifique que a falha é do seu banco, solicite a compensação dos valores indevidos.

Dessa maneira, você terá um controle mais organizado e sem gargalos.

Contudo, a conciliação bancária manual com planilha gera atrasos e está sujeita a erros. Ademais, a exportação de extratos é complexa.

Se, ainda assim, você optar por essa alternativa, assista ao passo a passo abaixo e aprenda como fazer a conciliação bancária pelo Excel:

Conciliação bancária automática

Usar softwares de gestão empresarial é uma ótima possibilidade para otimizar o tempo da sua equipe. Com isso, é possível se concentrar em outras áreas do seu negócio.

Entre os principais benefícios da automatização de processos estão:

  • notificação por meio de webhooks de eventos de pagamento e estorno de parcelas de recebimento;
  • suporte a visualização de lançamentos futuros através de uma listagem de recebíveis por vendedor, transação e marketplace;
  • procura de transações por identificador de referência no seu sistema.

Já sei o que é conciliação bancária e descobri que tenho dívidas, o que fazer?

Tenha calma e diminua ao máximo o sentimento de incômodo com o futuro, como aponta Luiz Fernando Garcia, autor do livro A psicologia da gestão.

Os gestores, segundo ele, têm mania de pensar em como as coisas serão daqui a alguns anos, sem resolver os problemas do período atual.

Esse sentimento, por sua vez, tende a nos deixar ameaçados, nutrindo rancor e raiva pela situação.

De fato, todo gestor de sucesso faz planos e cria metas factíveis. Contudo, nos momentos de crise, foque integralmente no agora.

Mergulhe nas profundezas do cenário atual e busque soluções racionais para os atuais gargalos.

E, acredite, há uma luz no fim do túnel para quem precisa fazer reconciliação bancária.

Ou melhor: várias possibilidades. São elas:

  • Avalistas de crédito (como garantia);
  • Negativação;
  • Serasa / SPC;
  • Restrições em seu nome no SPC e Serasa;
  • Assessorias de cobrança;
  • Ajuizamento de dívidas;
  • Ações judiciais / Cobrança judicial;
  • Protesto de título;
  • Protesto em cartório.

Adicionalmente, temos uma plataforma de capital de giro que tem como propósito ampliar os limites de cada empreendedor, para que cada vez mais pequenas e médias empresas possam existir e concretizar seus sonhos.

Um ótimo exemplo é a Gyra+ que oferece crédito rápido para fazer seu negócio girar.

Trazemos uma dinâmica democrática para todos os tipos de negócios, sem seu imóvel ou veículo como garantia, assim como atendimento próximo e sem enrolação.

Dê o play e descubra como funciona o processo:

Parece interessante?

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