Exemplos de Open Banking: quem participa e como isso funciona na prática?
O Open Banking é um sistema de compartilhamento de dados entre instituições financeiras criado pelo Banco Central.
Ele começou a ser implementado no Brasil em fevereiro de 2021. Após as quatro fases de implementação, o Open Banking - que hoje já evoluiu para Open Finance - conta com uma boa adesão por parte das instituições financeiras e também dos próprios clientes.
Segundo uma pesquisa realizada pela Quanto em parceria com a Aster Capital, 65% dos brasileiros afirmaram estar dispostos a autorizar o compartilhamento de seus dados para obter melhores condições em produtos e serviços financeiros.
Além disso, após um ano de funcionamento no Brasil, o Open Banking registrou 231,1 milhões de interações bem sucedidas na troca de informações entre instituições.
Muitas empresas que prestam serviços financeiros - sendo elas bancos ou não - já enxergaram o potencial desse sistema aberto e aderiram ao Open Banking.
Neste artigo, você vai conhecer algumas dessas empresas. Separamos aqui 16 exemplos de Open Banking que você precisa conhecer.
Open Banking no Brasil: o que é?
Antes de apresentarmos os exemplos de Open Banking no Brasil, é interessante relembrarmos o conceito de Open Banking.
A começar pela tradução, Open Banking significa: “banco aberto”. Criado pelo Bacen, o termo também é chamado de Sistema Financeiro Aberto.
Trata-se de uma iniciativa do Banco Central de seguir uma tendência internacional e trazer inovação para o nosso sistema financeiro.
O Open Banking é um sistema que permite que pessoas físicas e jurídicas possam compartilhar gratuitamente seus dados e informações bancárias com qualquer outra instituição participante desse sistema.
Na prática, é você quem decide como, quando e com quem compartilhar os seus dados pessoais e financeiros - desde que a instituição escolhida esteja autorizada pelo Bacen.
Essa troca ocorre apenas mediante a sua autorização, sempre em um ambiente seguro e 100% digital.
Como vai funcionar o Open Banking no Brasil?
O Open Banking vai funcionar como um mecanismo para estimular a competitividade no mercado e melhorar as condições e as ofertas de serviços financeiros para as pessoas físicas e jurídicas.
Além disso, o próprio Banco Central acredita que, a partir do acesso ao histórico financeiro dos clientes e de dados pessoais, será possível oferecer para eles produtos e serviços mais personalizados.
Para completar, os clientes terão em suas mãos maior poder para negociar taxas e condições mais vantajosas, por exemplo, em empréstimos e financiamentos.
Para entender melhor como vai funcionar o Open Banking, vale a pena pontuarmos as 4 fases de implementação do Sistema Financeiro Aberto:
Fase 1
Com o Open Data padronizado, todas instituições que aceitaram participar do sistema precisaram disponibilizar todas as informações sobre seus produtos, serviços e canais de atendimento.
Fase 2
O cliente passa a poder compartilhar seus dados pessoais e bancários com as instituições que ele preferir. Esse consentimento é passível de revogação a qualquer momento que o titular assim o quiser.
Fase 3
Facilitação das transferências e pagamentos, como o PIx. O cliente passa a poder efetuar pagamentos sem precisar sair da plataforma em que ele se encontra, como aplicativos de mensagens e de delivery.
Há também o serviço de encaminhamento de crédito, em que a instituição financeira envia para o cliente diferentes opções.
Fase 4
Na última fase do Open Banking, o sistema evoluiu para Open Finance. Antes apenas os bancos poderiam participar do Sistema Financeiro Aberto.
Agora, a troca de dados e informações dos clientes pode ocorrer também entre empresas que fornecem seguros, fundos de investimento, operações de câmbio, empréstimos, entre outros serviços.
Exemplos de Open Banking: quem participa?
Bancos, fintechs, startups de crédito, instituições de pagamento. Empresas de diferentes formatos e que oferecem serviços financeiros variados integram o sistema de Open Banking Brasileiro.
Algumas instituições foram obrigadas pelo Bacen a participar do Open Banking. Enquanto isso, outras puderam escolher por fazer parte ou não do Sistema Financeiro Aberto.
De acordo com a regulamentação do Open Banking, a obrigatoriedade se aplica a empresas que se enquadram em dois grupos (S1 e S2).
Instituições financeiras do grupo S1 são aquelas que apresentam porte equivalente ou superior a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) ou que exerçam atividade relevante no âmbito internacional.
Já as instituições financeiras do grupo S2 são aquelas que apresentam porte entre 1% a 9,99% do PIB.
Fato é que as empresas participantes já somam mais de 1.000. Dentre os exemplos de Open Banking, destacamos:
- Bradesco;
- Santander;
- Banco do Brasil;
- Caixa Econômica Federal;
- Itaú Unibanco;
- BTG Pactual;
- Ágora Corretora de Titulos e Valores Mobiliários;
- Banco Safra;
- Citibank
- XP Investimentos;
- Banco Inter;
- C6 Bank;
- Sicredi;
- Sicoob;
- Mercado Pago;
- PicPay.
Gyra+ no Open Finance
A Gyra+ também é uma das empresas que participam do Sistema Financeiro Aberto. O nosso foco é oferecer a micro e pequenos empreendedores o acesso facilitado a empréstimos e financiamentos.
Mas como funciona o Open Finance da Gyra+ na prática?
Ao se conectar com plataformas parceiras, a Gyra consegue coletar os dados dos clientes e realizar uma análise de crédito de forma rápida, desburocratizada e bastante segura.
Na Gyra+, todas as etapas que compreendem desde a avaliação até o desembolso ocorrem com mais agilidade. Além disso, é oferecida uma proposta personalizada, considerando a análise de faturamento e a capacidade de pagamento de cada cliente, dentre outros fatores.
O vídeo abaixo explica como funciona a comprovação de faturamento na Gyra+:
Caso você queira fazer uma solicitação de empréstimo com a Gyra+, fique certo de que os seus dados estarão sempre protegidos durante a consulta e avaliação de crédito. Nós não temos a permissão para alterar os seus dados ou realizar qualquer tipo de operação nas suas contas bancárias.
Hoje, o Open Finance Gyra+ disponibiliza integrações com diferentes bancos, meios de pagamento e marketplaces.
Recentemente, lançamos também o Toolbox, que é um serviço de “credit as a service” que permite otimizar a sua operação de crédito com um sistema de módulos personalizável.